quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ACENOS À PSICOTERAPIA ONTOPSICOLÓGICA

A psicoterapia tem enorme importância visto que qualquer aplicação humana – música, medicina, homeopatia, arte, pedagogia, business – é uma modalidade de ação que não possui em si mesma a raiz última. Quando se quer colher a causa, a raiz, a mente primeira e última de qualquer atividade, é necessário recorrer à psicoterapia. Somente compreendendo a raiz, ou a mente, de todos os modos da ação social se tem o real poder do fazer.

Toda a teoria ontopsicológica nasce da prática clínica. A Ontopsicologia é uma ciência que sempre encontrou resultado na reeducação funcional do sujeito à vida, visto que uma teoria é válida somente na medida em que resolve o problema humano.

Quando usada no âmbito da psicoterapia, a metodologia ontopsicológica permite ao terapeuta saber ver, “tocar” dentro do ser humano que possui diante de si, ou seja, permite ter uma familiaridade operativa com toda a interioridade do homem.

Para alcançar tal escopo, a escola ontopsicológica se vale de todo o conhecimento teórico das outras correntes científicas, mas introduz na prática clínica a novidade de método, de pesquisa, de análise do campo semântico. O campo semântico é a comunicação, a informação automática que se estabelece entre dois indivíduos, duas presenças, duas realidades: é o conhecimento primário de um sujeito.

Após ter considerado o estudo do campo semântico, a Ontopsicologia se serviu de outros conhecimentos, de outros instrumentos metodológicos de análise, reavaliando a linguagem inconsciente do corpo e dos sonhos, segundo um código próprio de interpretação. “O sonho é uma radiografia precisa em que se pode ler de modo circunstanciado e exato a situação que o sujeito vive naquele momento”.

Os escopos práticos da Ontopsicologia podem ser sintetizados em dois:

a) alcançar o homem onde ele é posto e por quanto é previsto pela inteligência da vida, pela intencionalidade de natureza;

b) alcançada a autenticidade de natureza, o objetivo seguinte é realizar o homem à criatividade, tornar o homem operador de vida, responsável como artífice de si mesmo.

Trechos adaptados e extraídos do texto Introdução à psicoterapia ontopsicológica, contido no livro de Antonio Meneghetti Nova Fronda Virescit: introdução à psicoterapia ontopsicológica, instrumentos e aplicações. v.2. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2006. pp. 9-54.

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