domingo, 22 de novembro de 2009

AS LINGUAGENS DE ANÁLISE DO HOMEM SEGUNDO A ONTOPSICOLOGIA

Que instrumentos podemos usar para analisar, se desejamos conhecer uma situação qualquer (um ambiente, uma pessoa, uma doença, um estado de iniciativa criativa)? Como revelar a causa no interior de uma fenomenologia humana? Como conhecer uma situação antes que ela se efetue, antes que ela se exponha de modo definitivo? E como intervir para controlar a causa?

Para evidenciar o comportamento ou o acontecimento de um homem, devemos saber evidenciar as formalizações da sua atividade psíquica. Quando um ser humano pensa, conscientiza, recorda, todo esse processo lógico-racional consciente já é um efeito da atividade psíquica. Se quisermos controlar cientificamente um processo da natureza do indivíduo, devemos entrar na programação de tudo aquilo que, depois, manifesta-se como consciência, pensamento, palavra, emoção.

Quando se dá uma variação epidérmica, emotiva, erótica, de linguagem, de voluntarismo, de decisionalidade, no campo econômico ou no comportamento de um sujeito, vemos o fenômeno. Porém, antes disso, no interior daquele sujeito, qual a causa que incidiu e determinou tal fenômeno?

Diante de uma situação a ser analisada (que seja um indivíduo, um grupo ou um fato), o método ontopsicológico desenvolvido pelo Acad. Prof. Antonio Meneghetti efetua a diagnose através de seis canais:

- anamnese linguística e biografia histórica
- análise do sintoma ou problema
- análise fisiognômico-cinésico-proxêmica
- análise onírica
- análise do campo semântico
- resultados

Através desses seis instrumentos, a Ontopsicologia proporciona a capacidade exata de analisar e controlar. Por isso, essa metodologia pode ser aplicada para curar uma pessoa, ou como auxílio a uma pesquisa de laboratório, ou ainda para dar evolução e perspectiva a uma empresa, a um ministério, a um campeão olímpico etc.

Dado o homem, ou o grupo de homens que trabalham e dirigem aquele projeto, é suficiente aplicar os instrumentos ontopsicológicos para verificar se o seu posicionamento e o seu trabalho têm um resultado efetivo, se estão no caminho justo ou errôneo.

Adaptado do texto de Antonio Meneghetti As linguagens de análise do homem contido na obra Imagem e Inconsciente: manual para a interpretação dos sonhos e das imagens. 3.ed. Florianópolis: Ontopsicologica Ed., 2003. pp.22-27.

 
Para maiores informações sobre os instrumentos de análise da Ontopsicologia, indica-se o texto do autor A diagnose ontopsicológica, publicado na obra Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2004. pp.314-316.

domingo, 15 de novembro de 2009

EM CANNES, MENEGHETTI FALA SOBRE CINEMA



Em antecipação a um dos maiores festivais internacionais de cinema, a Associação Internacional de Ontopsicologia (AIO) promoveu em Cannes, de 2 a 5 de maio de 2001, o Congresso “Direção e Inconsciente”.

Há mais de 10 anos antes desse evento, a AIO realizou o primeiro congresso sobre Cinelogia e Inconsciente, em Roma, e já então a ciência ontopsicológica demonstrou poder ensinar algo aos especialistas do cinema mundial, introduzindo um novo conhecimento e uma nova crítica.

A Ontopsicologia prosseguiu a busca no profundo da arquitetura do inconsciente, além de Jung e Freud, e revelou que existe um vírus da informação, e portanto da imagem (meme), não baseado na realidade orgânica do mundo, o mesmo vírus que reconheceu também a civilização da internet. O cinema é fantasia, todavia, muitas das suas imagens são virulógicas e “parasitam” a vida humana. Não que isso seja culpa de alguém: o cinema é, em grande parte, inconsciente: o diretor faz o seu “próprio” filme, o público compreende um filme diverso, os críticos ainda um outro.

Nota-se que existem tantas direções quantos são os expectadores. E então, a verdadeira direção está nas mãos de quem? O diretor dá simplesmente a configuração de um fato, mas a lógica dessa configuração de quem é? A Ontopsicologia oferece a instrumentação analítico-logística dessa direção, porque descobriu a arquitetura-base de como se constitui o inconsciente, também o coletivo e, portanto, oferece o conhecimento de cada filme, de cada signo.





Durante o Congresso “Direção e Inconsciente”, o Prof. Antonio Meneghetti explicou a cinelogia ontopsicológica e participou de um debate com expoentes do cinema e televisão dos Estados Unidos, Rússia, Índia, China, Itália e Brasil. A análise centrou-se nos filmes “The cell”, “O quatrilho” e “O olhar”, com uma retrospectiva sobre “Geração Proteus”.




Na foto acima, da esquerda para a direita: o diretor de televisão russo Alexander Zukovskiy, o diretor indiano Tarsem Singh, o Acad. Prof. Antonio Meneghetti, o diretor brasileiro Fábio Barreto, o apresentador de televisão italiano Andrea Pezzi e o crítico cinematográfico chinês Ai Min.

Para maiores informações sobre o evento, consultar a reportagem The winner is... publicada na revista Nuova Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., ano XIX, n.2, dezembro 2001. pp. 14-23.

Para aprofundamentos sobre o argumento, indica-se o livro de Antonio Meneghetti Cinelogia ontopsicologica. 6.ed. Roma: Psicologica Ed., 2007.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

OS INSTRUMENTOS DA ONTOPSICOLOGIA PARA COMPREENDER O INDIVÍDUO

A Ontopsicologia, como uma ciência prática, propõe-se a resolver os problemas concretos da vida humana. Depois de ter verificado experimentalmente que seu método trazia resultados, Antonio Meneghetti descreve-o a fim de que outros operadores possam aplicá-lo e assim expandir os frutos que essa ciência possibilita.

Quando pretendemos conhecer uma situação, uma pessoa, um ambiente, um problema, quais instrumentos podemos usar para analisar? Através do que podemos entender como a psique, tendo sofrido uma distorção nos seus processos, construiu aquele problema somático, psicológico, econômico que o indivíduo acusa? Quais as causas? Por que naquele órgão, naquele momento, naquela oportunidade? E, muito importante, como resolver o problema, como recuperar a saúde, como recuperar o curso de desenvolvimento do próprio projeto?

Uma ciência tem necessidade de instrumentos para indagar o seu objeto de estudo. Os instrumentos são as ferramentas que o profissional usa quando aplica na prática a ciência que estudou.

A Ontopsicologia possui seis instrumentos de análise, ou seja, seis modalidades de investigação para compreender o indivíduo, a sua situação problemática, a causa dessa situação e as alternativas que ele tem para resolvê-la. São eles:

- Anamnese linguística e biografia histórica
- Análise do sintoma ou problema
- Análise fisiognômico-cinésico-proxêmica
- Análise onírica
- Análise semântica
- Resultados

Os três primeiros são utilizados também pelas demais ciências. Os três últimos, por como são utilizados, são exclusivos da escola ontopsicológica. Esses instrumentos são intrínsecos à intencionalidade constitutiva da natureza do homem, ou seja, foram desenvolvidos em base ao modo como a própria natureza do homem processa, projeta, fenomeniza. Por isso, permitem compreender o agir causal no interior de uma fenomenologia humana.

Para maiores informações sobre o argumento, indica-se o texto de Antonio Meneghetti A diagnose ontopsicológica, publicado em Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2004. pp.314-316.