Há mais de 10 anos antes desse evento, a AIO realizou o primeiro congresso sobre Cinelogia e Inconsciente, em Roma, e já então a ciência ontopsicológica demonstrou poder ensinar algo aos especialistas do cinema mundial, introduzindo um novo conhecimento e uma nova crítica.
A Ontopsicologia prosseguiu a busca no profundo da arquitetura do inconsciente, além de Jung e Freud, e revelou que existe um vírus da informação, e portanto da imagem (meme), não baseado na realidade orgânica do mundo, o mesmo vírus que reconheceu também a civilização da internet. O cinema é fantasia, todavia, muitas das suas imagens são virulógicas e “parasitam” a vida humana. Não que isso seja culpa de alguém: o cinema é, em grande parte, inconsciente: o diretor faz o seu “próprio” filme, o público compreende um filme diverso, os críticos ainda um outro.
Nota-se que existem tantas direções quantos são os expectadores. E então, a verdadeira direção está nas mãos de quem? O diretor dá simplesmente a configuração de um fato, mas a lógica dessa configuração de quem é? A Ontopsicologia oferece a instrumentação analítico-logística dessa direção, porque descobriu a arquitetura-base de como se constitui o inconsciente, também o coletivo e, portanto, oferece o conhecimento de cada filme, de cada signo.
Durante o Congresso “Direção e Inconsciente”, o Prof. Antonio Meneghetti explicou a cinelogia ontopsicológica e participou de um debate com expoentes do cinema e televisão dos Estados Unidos, Rússia, Índia, China, Itália e Brasil. A análise centrou-se nos filmes “The cell”, “O quatrilho” e “O olhar”, com uma retrospectiva sobre “Geração Proteus”.
Na foto acima, da esquerda para a direita: o diretor de televisão russo Alexander Zukovskiy, o diretor indiano Tarsem Singh, o Acad. Prof. Antonio Meneghetti, o diretor brasileiro Fábio Barreto, o apresentador de televisão italiano Andrea Pezzi e o crítico cinematográfico chinês Ai Min.
Para maiores informações sobre o evento, consultar a reportagem The winner is... publicada na revista Nuova Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., ano XIX, n.2, dezembro 2001. pp. 14-23.
Para aprofundamentos sobre o argumento, indica-se o livro de Antonio Meneghetti Cinelogia ontopsicologica. 6.ed. Roma: Psicologica Ed., 2007.
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